Fui convidada pela Stefani P. Paludo para ler o seu novo livro,O Desafio, continuação de A Missão (se você ainda não conhece, clique aqui).
O Desafio se passa no país fictício Tazur, que se localiza em plena Floresta Amazônica, após uma epidemia que dizimou grande parte da população mundial.
ATENÇÃO: SE VOCÊ NÃO LEU A MISSÃO, ESSE TEXTO PODE CONTER SPOILERS!
FICHA CATALOGRÁFICA
Título: O Desafio
Autor (a): Stefani P. Paludo
Editora: Independente
Ano: 2019
Número de páginas: 320
Edição: 1ªEstilo: Distopia/ação
E-book cedido em parceria com a autora
Compre aqui: Amazon
Autor (a): Stefani P. Paludo
Editora: Independente
Ano: 2019
Número de páginas: 320
Edição: 1ªEstilo: Distopia/ação
E-book cedido em parceria com a autora
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Neste livro temos uma Tazur pós-Missão: A junta provisória assume o governo e nossa protagonista Liss percebe que não é assim tão fácil governar um país.
Para ajudar, Julio ainda encontra-se com problemas de memória e ansiedade, estando afastado do governo. Isso o torna um alvo fácil para a ardilosa Margareth, que quer fugir a qualquer custo.
Nossos militares preferidos também precisam lidar com um grupo terrorista/anarquista que esolver causar pelas cidades de Tazur. A vida não está nada fácil para eles.
Neste livro percebi que a autora explorou muito mais a riqueza geográfica da Amazônia: tivemos cenas na floresta, os rios tiveram um papel importante e até mesmo o calor foi citado em alguns momentos.
Eu achei a visão política passada no livro bastante sensata: haviam personagens de várias ideologias e sempre havia alguém que ponderava. Em tempos de intolerância, achei interessante o livro abordar um pouco sobre o fascismo, anarquismo e democracia. Ficou bem claro que nem sempre a melhor das intenções é a melhor alternativa quando falamos em administrar um país: estamos lidando com pessoas, elas sempre estarão insatisfeitas com alguma coisa e alguma necessidade sempre deixará de ser suprida. E não dá para agradar a todos.
Gostei muito de ver pensamentos muito radicais, independentemente da ideologia, serem combatidos com argumentos sólidos. Contudo, não saiu muito do senso-comum "saúde, educação, segurança, boas condições de vida".
As soluções tomadas nas decisões governamentais eram muito simplistas - parte disso pode ser justificada pela inexperiência da Junta Provisória, que só tinha o Marechal como membro experiente (e mesmo ele tomava decisões baseadas no senso-comum que a sua ideologia conservadora prega, sem ir muito além do que as pessoas comuns apontam como soluções, o que eu acredito que seja diferente quando você está efetivamente ocupando um cargo de poder).
O livro teve alguns plot-twists e eu não esperava pelo o que aconteceu nos capítulos finais. Foi uma verdadeira reviravolta.
Em relação ao primeiro livro - que me apresentou uma história inovadora com um enredo super bem construído, achei que O Desafio deixou um pouco a desejar. Ele perdeu um pouco o fôlego de A Missão, que é um livro excepcional (eu indico para todo mundo).
Ficou um bom gancho para a continuação - mas aparentemente a mensagem do próximo (e último) livro da trilogia não será nada esperançosa.
Nota:
Olá!
ResponderExcluirComo ainda não li A Missão e minha amiga vai me emprestar eu vou deixar para ler sua resenha depois.
Acabei de conhecer o seu blog e estou encantada, voltarei mais vezes.
Beijão!
Lumusiando
Espero que goste da leitura! Não esquece de voltar aqui!
ExcluirFico feliz que tenha gostado. Beijão!