Sábado, 23 de setembro de 2017. O dia que escolhi para a edição de 2017 do Rock in Rio. Como recusar um line-up que conta com Titãs, The Who e Guns n' Roses? Das atrações principais eu não conhecia muito o Incubus, mas eles me conquistaram.
Depois de 4 anos do meu primeiro Rock in Rio resolvi voltar ao meu festival favorito e infelizmente não deu tempo de passear um pouco pela Cidade Maravilhosa. Segunda vez que vou e não faço nenhum passeio turístico.
Sim, sou louca. Resolvi fazer um bate-volta até o Rio de Janeiro junto com meu namorado e um amigo dele. De excursão, é claro. Como as ruas estavam fechadas, tivemos que andar muito, tanto na ida quanto na volta. Não recomendo.
Chegamos cedo no festival, os portões sequer tinham sido abertos. Pegamos os ingressos (foi muito rápido, nem tinha fila. Os 25 reais economizados valeram a pena), sentamos e esperamos...
A fila para entrar logo ficava enorme, e parece que depois que os portões abriram ela cresceu ainda mais. Ficamos tão preocupados em não levar nada que não fosse passar na revista e foi a toa. Eles mal olharam as mochilas. A carteirinha da UNE sequer foi solicitada.
Lá dentro é um mundo a parte. Claro que tirei a famosa foto em frente ao letreiro. E fotografei tudo o que via e achava bonito. Ou seja, o festival inteiro.
Essa edição trouxe uma coisa muito legal: no dia que fui tinha um palco dedicado à música africana. Vários cantores e bandas, e também tinham dançarinos por ali. A Rock Street abrigava essas atrações e também algumas lojas, principalmente lanchonetes. O preço, claro que era exorbitante. Por isso levei meus lanchinhos e não passei fome.
Infelizmente tive que escolher entre ver o Cidade Negra cantando Gilberto Gil no palco Sunset ou Dinho Ouro Preto no Rock District. Escolhi o segundo, pois sou fã do Dinho. Enquanto ele não entrava, vários artistas tocavam fora dos palcos. Assisti a apresentação de uma banda de violinistas que tocavam rock, e que mulheres sensacionais!! A galera estava animada, cantando enquanto elas cuidavam do instrumental. Depois um homem com saxofone também tocou clássicos do rock, junto com um companheiro baixista. Dinho Ouro Preto encerrou a tarde tocando um setlist variado, com vários clássicos do punk rock, a maioria em inglês. Queria que ele tivesse cantado mais músicas em português, do nosso bom e velho rock nacional. Ele praticamente fez um tributo aos Ramones ali.
Em seguida, fomos para o Palco Mundo. Titãs fez um show necessário. Mesclou músicas antigas e consagradas com 3 canções inéditas. Uma delas repudiando o machismo e o estupro, mostrando como sempre a vítima é culpabilizada por suas roupas, por estar sozinha à noite, por ser simpática, por ser mulher. Vinda de uma banda masculina, achei a mensagem importantíssima. Mostra que existem sim homens conscientes do problema, e talvez seja uma forma de os outros homens pararem para pensar. Infelizmente homem só dá atenção se o problema for levantado por outro homem. Mas isso não tira a importância e necessidade do show, que contou com manifestações políticas, repúdio à corrupção, um "Fora Temer", e um pedido de paz para o Rio de Janeiro. Tudo isso com as músicas carregadas de conteúdo que a banda sempre produziu.
Após esse super show, resolvi ver o CeeLo Green apenas pelo telão e descansar um pouco, aproveitando para garantir um lugar melhor nas próximas atrações. Incubus me conquistou. Adorei a banda que mal conhecia, a energia, as músicas.
The Who foi o maior presente deste dia mágico. Uma energia, simpatia, boas músicas! Cantei muito My Generation e Baba O' Riley, minha favorita da banda. Uma banda experiente, um show bem feito, para surpreender. Foram quase duas horas. Fico pensando em que shows irei depois que os dinos do rock não estiverem mais entre nós. É uma energia totalmente diferente.
Por fim, os esperados Guns n' Roses! Slash e Axl tocando juntos, que cena mais linda! Um show de 3 horas, muitíssimo animado, e eu, tão prolixa, não tenho palavras para descrever. O único problema do Rock in Rio é que as atrações principais começam muito tarde, depois que todo mundo está morto. Eu teria aproveitado bem mais se tivesse começado mais cedo. Claro que estou ainda mais fã do Guns.
Queria poder ir novamente em 2019, passar uns dias no Rio, ir em mais de um dia de festival... Espero que seja possível, pois o Rock in Rio sem dúvidas é meu festival favorito da vida.
Esse ano aconteceu no Parque Olímpico da Barra, e mesmo sendo muito amplo, estava lotado! É uma energia totalmente diferente de qualquer outra que eu já experimentei. E foi lindo saber que por ali passaram atletas e ainda tinha um painel com todas as medalhas!!
E sem dúvida o melhor show ficou por conta de quem programou aquele espetáculo de luzes com os drones! Estava tão absorta em assistir que sequer filmei... Mas procurem filmagens, foi lindo!
Quem já foi? Quem quer ir? Vamos conversar!!
Fiquei de olho nos seus stories e no insta em geral hahaha Imagino mesmo como deve ter sido lindo, queria muito ver The Who aaaaaa Uma pena que estava pobrinha quando saíram os ingressos. Vi que aproveitou muito e já valeu por mim, esse post com detalhezinhos tão legais, adorei! Queria ir em 2019 mas não dá pra saber como vai estar, né? Esperamos que dê hahah beijo e bom descanso!
ResponderExcluirRay e os Dezoito
Ray!! Ai, foi muito perfeitoooo!!! Vamos em 2019!!
ExcluirBeijão