Eu volteeei, mas não é pra ficaar porque as provas querem me mataaarr...
Sim, gente, essa semana está teeensaa!! Semana que vem também estará assim porém vou tentar aparecer por aqui mais vezes, se conseguir achar tempo para respirar. Minha faculdade esquece às vezes que somos humanos e organiza verdadeiros massacres em forma de provas. Violação de direitos humanos. Vou denunciar para a ONU.
Desabafos à parte, antes de iniciar o post de hoje gostaria de informar que eu
fui uma das 30 blogueiras jundiaienses convidadas para comparecer ao primeiro Connect Blogger, um evento que promete fazer a conexão entre blogueiros e empresas. Além dos vários patrocinadores, teremos palestras, uma delas com a blogueira Marisa Santina. Quem me acompanha no Instagram viu que postei a foto daquele convite super luxo divo maravilhoso. Se não sabe do que estou falando, me segue lá (@checkinvirtual). Vocês podem acompanhar o evento pelas #connectblogger e #connectbloggerjundiai, e quem quiser saber ainda mais é só seguir o Instagram do evento (@connectblogger).
Avisos encerrados, vamos iniciar o comentário sobre o livro de Janeiro, "Um livro curto" do #lendoeminglescv . Se não sabe do que estou falando, clique aqui e será redirecionado para a postagem em que explico o projeto e mostro a pauta desse ano.
E reparem que falei comentário. Sim. É um dos motivos para eu estar tão imensamente e absurdamente atrasada. Eu demorei horrores para ler The Great Gatsby. Meu entendimento dessa obra em sua língua original foi parvo, talvez não tenha atingido 50%, o que é bem baixo para mim, que tenho uma compreensão relativamente boa em língua inglesa, graças ao projeto.
O que aconteceu é que o livro trata-se de um romance urbano sobre a era do Jazz estadunidense, ou seja, se passa na década de 1920, e por ter esse tom moderno e despojado para a sua época, F.S. Fitzgerald faz uso de uma linguagem mais coloquial, e traz com ela gírias da década em questão.
Além disso, a "história-base" desse livro é bastante superficial. Conta apenas de um homem com uma situação financeira não muito boa que vai morar ao lado de uma mansão, onde vive Jay Gatsby. Como ele consegue morar nessa região, eu não sei. Sei que é explicado no comecinho do livro, porém eu não entendi muito bem. O fato é que esse milionário adorava dar festas grandiosas aos finais de semana.
Falando sobre as festas de Gatsby, também fiquei confusa quanto aos personagens, e quanto a quem era quem por ali. Também não entendi muito bem o intuito dessas festas.
O que entendi foi que esse Gatsby era um homem muito rico e misterioso, que de alguma forma confiou em Nick, o narrador. E é por isso que temos sua história contada.
Gatsby tem uma paixão de longa data por Daisy, sua ex-namorada, que encontra-se casada e com filhos. O fato é que essa moça é muito superficial, e mesmo assim o Grande Gatsby continua apaixonado por ela e dá essas festas todas com o pretexto de vê-la. Mas será que ela não o reconhecia? Ou ela apenas fingia? Isso foi outro ponto falho em meu entendimento.
Gatsby passa a usar Nick como uma espécie de cupido, para que ele possa reconquistar sua amada.O fato é que Nick parece um mero espectador, ele raramente tem ações que interfiram grandemente na história.
E no final tem algum suspense, mas sequer compreendi com riqueza o desfecho.
Você que está lendo esse texto deve se perguntar: Como que uma obra tão importante na literatura do século XX pode ter uma narrativa tão superficial e sem graça? Cadê os aspectos de crítica à alta sociedade que tanto são comentados? Onde estão os elementos que deram a essa obra o patamar que ocupa? Vos respondo: Nas entrelinhas.
Entrelinhas estas que não fui capaz de absorver e tampouco de interpretar. E foi por isso que perdi os aspectos importantes do livro. Quem liga para o romance entre Daisy e Gatsby? Quero saber o que Fitzgerald tinha para me contar sobre a superficialidade nova-iorquina da década de 1920. Quero saber como os magnatas enriqueciam e como viviam nos anos dourados, pré crise de 1929. Quero saber qual era o abismo que separava Gatsby de Nick, mesmo morando lado a lado. Isso eu não fui capaz de compreender. E por esse motivo, trouxe apenas um comentário sobre a obra, para dar um feedback.
A questão das entrelinhas confirmei com minha professora de Direitos Humanos, que já leu a obra. Ela disse que realmente o sentido do livro está oculto, e me recomendou a leitura da tradução. Que aliás já queria fazer. Em breve pretendo comprar o exemplar físico e aí sim trazer uma resenha para vocês.
Também não vi o filme. Porque não tive tempo e porque não quis "contaminar" minha interpretação da leitura antes de trazer esse comentário, visto que o maior intuito do projeto é trocar experiências de leitura em língua inglesa.
Para o tema de Fevereiro, "Já leu a tradução", escolhi And then there were none, da Agatha Christie.
Quero saber o que andaram lendo em janeiro, fevereiro e março!!
Olá, Lívia!
ResponderExcluirFiquei muito empolgada quando vi que você tinha postado sobre Great Gatsby. Eu não sabia quase nada sobre o livro, mas ouço muita gente falando bem dele e do filme, e isso sempre chama a atenção.
Achei bem honesta a sua atitude de dizer que teve dificuldades pra entender, chamando esse post de comentário ao invés de resenha. Acredito que atitudes como essa tornam a blogosfera um ambiente melhor e mostram que ser humilde também é importante. Eu provavelmente teria deixado de resenhas, por achar que "se eu não tinha entendido, não valia a pena falar sobre isso". Foi por isso que li O papel de parede amarelo pela segunda vez, senão não teria resenhado.
Parabéns pela atitude! :)
Primeiramente, obrigada!! Em segundo lugar, até pensei em fazer isso, em não resenhar, mas como fazia parte de um projeto que eu criei aqui no blog não seria justo fazer isso... então o mínimo que eu podia fazer era comentar sobre a leitura (até porque os posts do Lendo em Inglês não seguem certinho a estrutura das resenhas do blog) e me comprometer a fazer a leitura da tradução, coisa que já estou bastante ansiosa!! Assim que fizer uma compra de livros ele entrará na lista com certeza!
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